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segunda-feira, 14 de abril de 2025

Agachamento – Mitos e verdades sobre esse exercício

 

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 Ao longo de décadas foram cultivadas crenças e opiniões infundadas, baseadas em conhecimento empírico. Inúmeros praticantes de academia e até mesmo professores formaram opiniões sem base cientifica sobre esse exercício (agachamento). Nesta matéria, tentaremos esclarecer uma questão discutida há anos.


Afinal, no agachamento pode ou não o joelho ultrapassar a ponta do pé?

Este mito foi criado baseado em suposições e opiniões de praticantes que vieram a ser instrutores no modelo antigo de gestão de academias, clubes e outros locais de pratica de exercícios. Esta crença baseia-se na premissa de que, não projetando seu joelho para frente, o agachamento se torna mais “seguro”. Para entender o que seria ou não seguro, tentaremos dar uma visão geral sobre o agachamento e suas particularidades.

Existem inúmeras formas de realizar este exercício: com os pés afastados, com os pés unidos, o famoso agachamento sumô, na máquina, com barra livre e assim por diante. Não queremos aqui dar receita ou dizer o que é certo ou errado; a intenção aqui é esclarecer e orientar o praticante para uma melhor escolha em um programa de treinamento. Quando realizamos um agachamento, nosso corpo solicita inúmeras estruturas para vencer a resistência imposta, seja ela do próprio corpo ou de pesos. Estas estruturas dividem o peso de acordo com a posição em que se encontra o corpo, pois existe um ponto central de aplicação de carga que é chamado de centro de gravidade. Este centro de gravidade é o ponto onde a gravidade age com maior intensidade, gerando uma sobrecarga maior naquele ponto.




Onde se encontra o centro de gravidade?

Na posição ortostática, o centro de gravidade está localizado próximo à região do umbigo, e é neste ponto que se aplica a força idade. Quando afastamos um segmento da linha medial do corpo, o centro de gravidade muda de posição, fazendo com que este se desloque de acordo com o movimento realizado. Agora que sabemos onde e como funciona o deslocamento do centro de gravidade e sua aplicação de força, ficou mais fácil entender uma coisa.



No que o centro de gravidade influencia no agachamento?

Ao realizar um agachamento em que os joelhos não ultrapassam a ponta do pé, adotamos posturas diferentes para um exercício livre ou na máquina. No agachamento livre, para equilibrar o corpo, projetamos o quadril para trás e a cabeça para frente; isso faz com que o centro de massa se desloque para frente, sobrecarregando totalmente as estruturas que envolvem a região lombar, tirando grande parte da sobrecarga sobre o quadríceps e jogando para o glúteo e extensores do quadril. Ao realizar este exercício na máquina, o praticante, para não ultrapassar o joelho da ponta do pé, retifica sua lombar e projeta os pés para frente.



 

Esta manobra gera uma sobrecarga imensa nos joelhos, e somada a um ângulo de 90º, que é um dos pontos de maior compressão patelo-femoral que existe, com certeza irá gerar uma lesão no joelho, e quando se trata da retificação da coluna lombar, este movimento faz com que esta região suporte menos sobrecarga, aumentando assim, o risco de lesão para esta região também.

E quanto às estruturas envolvidas no agachamento?


 

Este pode ser considerado um dos exercícios mais completos e complexos que existem, pois a composição de músculos, articulações e tendões envolvidos é imensa. Mas, por hora, vamos nos ater a uma articulação em particular para entendermos melhor sobre a questão de não ultrapassar o joelho da ponta do pé. Vamos falar sobre a articulação do tornozelo, que é extremamente importante neste exercício. Para o praticante realizar o exercício (agachamento) sem ultrapassar o joelho da ponta do pé, esta articulação fica praticamente imóvel. Esta ação sobrecarrega outras estruturas. Quando o praticante ultrapassa o joelho da ponta do pé, as forças que agem sobre o ALH (aparelho locomotor humano) são distribuídas entre as estruturas envolvidas, gerando uma dorsiflexão do tornozelo, fazendo com que o tibial posterior se contraia. Esta ação do tibial posterior gera uma rotação interna da tíbia, consequentemente, uma rotação externa do fêmur, diminuindo assim o ângulo Q.

Concluímos que, do ponto de vista da segurança e da eficiência, distribuir a carga entre as estruturas envolvidas em qualquer movimento realizado pelo ALH (aparelho locomotor humano) é a melhor estratégia a ser adotada. Claro que existem inúmeras outras variações e estratégias de treinamento, e cabe ao professor responsável pela montagem do programa escolher a que melhor se aplica à pessoa em questão. Nesta matéria, tentamos apenas derrubar mais um mito, e não colocar o que é certo ou errado, pois não acreditamos em exercícios certos ou errados, e sim, em exercícios mal aplicados e mal colocados.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Como entrar em forma Rapidamente?????

O sonho que todos queremos é um pouco de exercícios e resultados satisfatórios e exuberantes aos olhos de quem vê, tudo isso com muita saúde e em um curto espaço de tempo é claro! Bom, na realidade é bem diferente, realidade que tem que ser encarada com responsabilidade e disciplina, esta sim tem total influencia nos resultados que se pretende conseguir pela prática de exercícios, a continuidade no seu programa de treinamento trará benefícios tanto funcionais quanto estéticos. Mudança de hábito é o que promoverá os melhores resultados, hábitos alimentares principalmente.....Mas qual será o ponto de partida? A primeira coisa a se fazer, é saber qual a situação atual do seu corpo, em relação a seus hábitos atuais, saber onde se está é primordial para definir um plano para alcançar seus objetivos!

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Ortopedistas recomendam que idosos comecem a se exercitar.

Ortopedistas recomendam que idosos comecem a se exercitar. A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT – está alertando os idosos sedentário a iniciarem um programa moderados de exercícios físicos e não apenas de caminhada, mas de musculação levantando pesos. “A recomendação é válida para todos os idosos saudáveis, isto é, para quem tem mais de 60 e vale até para quem tem mais de 90 anos. Em apenas três semanas o exercício começa a melhorar a qualidade de vida do idoso”, afirma André Pedrinelli, que é presidente do Comitê de Artroscopia e Traumatologia do Esporte da SBOT e também do grupo de medicina do esporte do Hospital das Clínicas. O grupo de médicos que Pedrinelli integra acaba de fazer a consolidação de dezenas de pesquisas sobre o exercício do idoso, que vai se constituir em capítulos de um livro editado pela SBOT, um resumo de todo o conhecimento sobre o benefício do exercício físico na terceira idade. O próprio Pedrinelli, citando uma das pesquisas realizadas no Laboratório do Estudo do Movimento com corredores de até 80 anos, garante que “a única droga que retarda o processo de envelhecimento é o exercício muscular”, já que a Medicina comprovou que o envelhecimento biológico e a falta de uso dos músculos evoluem de forma paralela. PERDA DE 1% AO ANO O presidente da SBOT, Osvandré Lech, confirma que o idoso deve fazer musculação e explica que a partir dos 30 anos o organismo começa a perder tecido muscular num ritmo de 1% ao ano. Além disso, o envelhecimento biológico inclui a morte programada das células, o faz com que os tecidos percam água e não a recuperem. A perda de água faz com que as cartilagens da coluna se tornem menos espessas, “encolham”, explica Pedrinelli. “A boa notícia é que as caminhadas, aliadas a um programa de musculação melhoram a força e equilíbrio”. Além disso, garante, “o exercício leva o idoso a dormir melhor, há melhora no funcionamento do intestino, a pressão arterial baixa, o batimento cardíaco se reduz e, extremamente importante, o exercício com pesos faz com que os ossos ganhem consistência”. Fonte: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Atividade Física Durante o Tratamento do Câncer!

A prática regular de atividade física associada a baixos níveis de gordura, o ambiente metabólico fica menos favorável ao desenvolvimento de neoplasias devido às baixas concentrações de triglicerídeos e de insulina. Há pesquisas que mostram que indivíduos obesos com síndrome metabólica apresentam um risco aumentado em desenvolver câncer.

Infelizmente as pessoas que recebem o diagnóstico tendem a diminuir o nível de atividade física durante o tratamento. É importante que os pacientes mantenham alimentação saudável e exercício físico regular como parte do tratamento. Câncer em estágio avançado é acompanhado por perda de peso e massa muscular, gordura, gerando fraqueza, algumas vezes anemia.


A atividade física é capaz de conservar a massa muscular mesmo com o tumor competindo com o organismo por nutrientes, ela normaliza hormônios, reduz a concentração de cortisol, melhora a resposta imunológica, auxiliando o organismo no combate à neoplasia e à caquexia tumoral, controle da fadiga e de outros possíveis efeitos adversos do tratamento, diminuindo taxas de complicações cardíacas, auxiliando na recuperação pós- operatória, melhorando a capacidade cardiorrespiratória e ajudando na restauração do membro operado.

Durante o tratamento de quimioterapia, os exercícios físicos não podem ser praticados se o paciente estiver com anemia severa, uma vez que o sistema cardiovascular não está preparado para se adaptar à maior demanda de oxigênio; e pacientes com cateter externo de longa permanência não devem fazer exercícios em água pelo risco de infecção, nem exercícios resistidos na musculatura local pelo risco de deslocamento. Os pacientes em tratamento de radioterapia devem evitar exercícios em piscinas com cloro, já que a pele do local tratado pode se ressentir.

A recomendação é que pacientes com diagnóstico de câncer realizem exercícios em intensidade moderada, com duração de 30 a 60 minutos, podendo realizar tanto os com características aeróbias, quanto para fortalecimento e hipertrofia. Os exercícios devem ser individualizados de acordo com as habilidades e condições do paciente.Um efeito colateral recorrente no tratamento da maioria dos cânceres é a fadiga. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos, entre 72 e 95% dos pacientes são afetados por esse cansaço extremo, que pode resultar na diminuição significativa da qualidade de vida. Estudos mostram que a prática diária de exercício pode diminuir a intensidade desse sintoma em até 50%.

Dra. Solange Sanches, Titular do Departamento de Oncologia Clínica do A.C.Camargo Câncer Center, explica que o exercício físico ajuda a combater a fadiga, estimulando a produção de endorfina, que gera a sensação de bem-estar. “Outra questão a se considerar é que, no final do tratamento, a quimioterapia pode gerar atrofia muscular, que ocorre quando há perda de massa muscular e o paciente sente muita dor ao fazer qualquer tipo de movimento. O exercício pode ser útil também nesse caso. A atividade não precisa e nem deve ser muita intensa. Na verdade, ela deve ser mais frequente que intensa. Caminhar, dançar, andar de bicicleta, yoga, pilates, são alguns dos exemplos”.

O NCCN (National Comprehensive Cancer Network) dos Estados Unidos aconselha que o paciente comece num ritmo devagar, como uma caminhada de dez minutos ao redor do quarteirão, por exemplo. Dependendo do ritmo e do conforto da pessoa, é possível aumentar o percurso para 20 ou 30 minutos. O importante é que seja uma atividade diária.

Para melhor aproveitamento de suas atividades físicas durante o tratamento procure orientação profissional de Educação Física.

Fontes 


Treino sem Academia

Treino no Parque

Guia dos Movimentos de Musculação