terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Ciclovia da Paulista estimula o uso de bicicleta


terça-feira, 17 de novembro de 2015

Atividade Física Durante o Tratamento do Câncer!

A prática regular de atividade física associada a baixos níveis de gordura, o ambiente metabólico fica menos favorável ao desenvolvimento de neoplasias devido às baixas concentrações de triglicerídeos e de insulina. Há pesquisas que mostram que indivíduos obesos com síndrome metabólica apresentam um risco aumentado em desenvolver câncer.

Infelizmente as pessoas que recebem o diagnóstico tendem a diminuir o nível de atividade física durante o tratamento. É importante que os pacientes mantenham alimentação saudável e exercício físico regular como parte do tratamento. Câncer em estágio avançado é acompanhado por perda de peso e massa muscular, gordura, gerando fraqueza, algumas vezes anemia.


A atividade física é capaz de conservar a massa muscular mesmo com o tumor competindo com o organismo por nutrientes, ela normaliza hormônios, reduz a concentração de cortisol, melhora a resposta imunológica, auxiliando o organismo no combate à neoplasia e à caquexia tumoral, controle da fadiga e de outros possíveis efeitos adversos do tratamento, diminuindo taxas de complicações cardíacas, auxiliando na recuperação pós- operatória, melhorando a capacidade cardiorrespiratória e ajudando na restauração do membro operado.

Durante o tratamento de quimioterapia, os exercícios físicos não podem ser praticados se o paciente estiver com anemia severa, uma vez que o sistema cardiovascular não está preparado para se adaptar à maior demanda de oxigênio; e pacientes com cateter externo de longa permanência não devem fazer exercícios em água pelo risco de infecção, nem exercícios resistidos na musculatura local pelo risco de deslocamento. Os pacientes em tratamento de radioterapia devem evitar exercícios em piscinas com cloro, já que a pele do local tratado pode se ressentir.

A recomendação é que pacientes com diagnóstico de câncer realizem exercícios em intensidade moderada, com duração de 30 a 60 minutos, podendo realizar tanto os com características aeróbias, quanto para fortalecimento e hipertrofia. Os exercícios devem ser individualizados de acordo com as habilidades e condições do paciente.Um efeito colateral recorrente no tratamento da maioria dos cânceres é a fadiga. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos, entre 72 e 95% dos pacientes são afetados por esse cansaço extremo, que pode resultar na diminuição significativa da qualidade de vida. Estudos mostram que a prática diária de exercício pode diminuir a intensidade desse sintoma em até 50%.

Dra. Solange Sanches, Titular do Departamento de Oncologia Clínica do A.C.Camargo Câncer Center, explica que o exercício físico ajuda a combater a fadiga, estimulando a produção de endorfina, que gera a sensação de bem-estar. “Outra questão a se considerar é que, no final do tratamento, a quimioterapia pode gerar atrofia muscular, que ocorre quando há perda de massa muscular e o paciente sente muita dor ao fazer qualquer tipo de movimento. O exercício pode ser útil também nesse caso. A atividade não precisa e nem deve ser muita intensa. Na verdade, ela deve ser mais frequente que intensa. Caminhar, dançar, andar de bicicleta, yoga, pilates, são alguns dos exemplos”.

O NCCN (National Comprehensive Cancer Network) dos Estados Unidos aconselha que o paciente comece num ritmo devagar, como uma caminhada de dez minutos ao redor do quarteirão, por exemplo. Dependendo do ritmo e do conforto da pessoa, é possível aumentar o percurso para 20 ou 30 minutos. O importante é que seja uma atividade diária.

Para melhor aproveitamento de suas atividades físicas durante o tratamento procure orientação profissional de Educação Física.

Fontes 


Faça

Toda escolha que você fizer e toda decisão que você tomar terá seu lado bom e seu lado ruim. Considere-os com cuidado e tome a decisão. Uma resposta menos que perfeita é infinitamente melhor do que não fazer nada. Tudo que você se dispõe a fazer envolve alguns riscos e desafios. Para qualquer coisa que você empreender existem muitas razões para não fazê-lo. Pese os riscos e os benefícios e, então assuma o compromisso de agir. Decida o que você quer fazer, com os olhos bem abertos, e leve isso em frente sem olhar para trás. Existem muitas direções dentre as quais você pode escolher. Mesmo assim, você precisa escolher. Suas possibilidades são significativas apenas quando você escolhe algumas delas e rejeita o resto. Tentar fazer tudo ao mesmo tempo é tão inútil quanto não tentar nada. Defina-se. Escolha seu caminho e comece a andar. Decida o que quer fazer e mãos à obra.

Marcio Ricardo Medeiros Oliveira

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Treino para Mulheres - Vença o Mito


O mito mais comum no treinamento com pesos feminino sem dúvidas é a crença de que levantar pesos pode causar um aumento de massa muscular indesejável ou “incontrolável”.  A realidade ? Mulheres simplesmente não tem hormônios suficientes para ganhar toda essa massa muscular. Ao contrário da maioria dos homens, as mulheres que tem como objetivo o ganho de massa muscular certamente sofrem para alcançar esta meta. Requer muita dedicação, dieta, treinos precisos e as vezes até uma ajuda química.
A verdade é que a massa muscular não vai  aparecer de uma hora para outra só porque você se arriscou a fazer musculação. As mulheres que simplesmente aceitam este mito sem questionar, estão perdendo os benefícios que o treinamento com pesos pode oferecer.


As mulheres que incorporam o treinamento com pesos na sua rotina conseguem um aumento de tecido muscular. Isto significa que quando você subir na balança o seu peso total estará maior. Mas não pare de ler!!! A questão é que massa muscular pesa mais do que gordura. Então se você ganha massa muscular, o seu peso total aumenta, porém não quer dizer que uma pessoa ficou mais gorda. Para quem não sabe os músculos são queimadores de gordura, o corpo gasta energia a mais para conseguir sustentar massa muscular e conseqüentemente a gordura é que tem que ir embora.
Quanto mais densos os músculos, mais calorias você queimará para mantê-los. Pesquisas afirmam que a cada 500 gramas de massa muscular ganhada, você queimara cerca de 50 calorias a mais por dia. Se você conseguir ganhar 2kg de massa, você estará queimando 200 calorias a mais, você estará perdendo peso sem fazer nada. É óbvio que para ganhar massa, você terá que treinar e se alimentar de acordo o que vai gerar uma perda de peso ainda maior.

Além de tudo, o treinamento de pesos é o que vai dar forma ao seu corpo, apenas perder peso não adianta nada, você ficará a mercê da sua genética. Do contrário a única coisa que escupirá o seu corpo é a musculação!


segunda-feira, 9 de novembro de 2015

O Glúteo com caneleira não funciona?!

O Exercício Glúteo com caneleira não funciona?!

Escrito por: Profª Esp. Denise Carceroni

Circula pela rede social Facebook uma montagem com imagens do exercício de quatro apoios, associada à imagem do Prof. Dr. Júlio Cerca Serrão, conceituado biomecânico da EEFEUSP, com a afirmação de que exercício quatro apoios com caneleira para glúteo não funciona. Quanto de verdade tem nisso? Será que você passou a vida inteira fazendo o exercício errado? Será que seu professor não sabe nada?

Já adianto que a afirmação acima é uma meia verdade. De fato o exercício em quatro apoios para glúteos é de longe a pior escolha para trabalhar esse grupo muscular, comprovado por estudos científicos e foi isso que o Prof. Júlio disse em um curso recente que gerou a tal polêmica. Na verdade é isso que ele vem dizendo há anos, pois esse estudo não é uma novidade como alguns podem pensar.

Para explicar a polêmica sobre o porque o exercício quatro apoios com caneleira para glúteo não funciona, é preciso contar para vocês quem é esse tal Prof. Júlio Serrão. Me sinto a vontade para falar dele, pois fui sua aluna na graduação, ele fez parte da minha vida por três semestres, literalmente, estando presente inclusive nos meus sonhos (um eufemismo em consideração à sua pessoa!). O Júlio é um professor brilhante e não estou falando aqui de conhecimento, pois conhecimento é obrigação para alguém na posição dele, falo de didática. E como todo professor brilhante tem seus alunos divididos em dois grupos os que amam e os que odeiam o seu jeitinho ácido (e por muitas vezes arrogante) de explicar a ciência. Acontece que na prática funciona, nas aulas do Júlio, ou você aprende ou aprende, embora alguns só consigam captar fragmentos. Foi justamente isso que aconteceu.

  


Exercício quatro apoios com caneleira para glúteo não funciona?

Nos primórdios da Educação Física e não faz tanto tempo assim, atribuía-se que o músculo X trabalhava no exercício Y apenas pela observação do movimento e suas origens e inserção. O tempo passa surgem novas tecnologias que permitem verificar a ativação elétrica desse músculo. Com isso descobrem-se que alguns exercícios ativam músculos que não se previa apenas pela observação, já outros que se tinha “certeza absoluta”, não são muito recrutados.

E é justamente isso que aconteceu com o exercício em quatro apoios com caneleira para glúteos. Tudo indicava que no movimento de extensão do quadril (levar a perna para trás) o glúteo trabalhava muito. A experiência do praticante também levava à essa sensação, o bumbum queima! Ocorre que em ciência precisamos provar e estudos eletromiográficos mostram que o recrutamento das fibras do glúteo nesse movimento é bem pequena, cerca de 30%.

Se seu professor passa esse exercício para você, antes de condená-lo, informe-se. Ele não está errado, na pior das hipóteses desatualizado! Fora isso podem existir outros motivos para ele prescrever esse exercício o principal dele é cultural. Todo mundo faz exercício para glúteos em quatro apoios, está na internet, está nas revistas, nas novelas, até a Mulher Mangaba, faz. Imagine chegar na academia e abolir o dito cujo. Com sinceridade, se você não estivesse lendo aqui, acreditaria no seu professor?

Não sei precisar a data do estudo, mas posso afirmar que desde 2004 conheço a informação e como lidei com isso? Nunca deixei de prescrever o exercício, mas reduzi ao mínimo sua utilização nas minhas aulas e sempre explicando aos alunos que era a pior opção. É a mesma história do exercício abdominal, adianta dizer que fazer mil por dia não é o caminho? Mas essa é outra história.

Um outro motivo que pode levar à essa escolha é por exemplo algum problema de saúde que impeça de executar outros exercícios mais eficientes, além de também a falta de estrutura e equipamentos.

Quais exercícios que são melhores que os de quatro apoios?
Agachamentos, afundos e leg press

Não cabe aqui falar da posição da carga, amplitude do movimento e volume do treino, pois é necessário avaliar cada situação, as características de quem vai fazer o exercício e como será o treino como um todo. 

O que posso dizer é que se você quer trabalhar glúteo pra valer e não tem restrições, esses exercícios devem fazer parte da sua rotina e então esquecer de vez o exercício em quatro apoios com caneleiras.

Lembre-se que não existe exercício bom ou ruim existem profissionais que sabem ou não como usá-los!

Fonte:
Portal Fique Informa



terça-feira, 20 de outubro de 2015

Atividade Física e Cancêr, texto Dráuzio Varella

Que a atividade física reduz o risco de ataques cardíacos todos sabem, mas que protege contra o câncer…
Por razões pouco conhecidas, obesidade e vida sedentária aumentam a incidência de certos tipos de câncer. Combinados, os dois fatores são responsáveis por 20% dos casos de câncer de mama, 50% dos carcinomas de endométrio (camada que reveste a parte interna do útero), 25% dos tumores malignos do cólon e 37% dos adenocarcinomas de esôfago, enfermidade cujo número de casos aumenta exponencialmente.
Nos últimos 15 anos, foram publicados vários estudos demonstrando que, independentemente da massa corpórea, mulheres e homens ativos fisicamente apresentam risco mais baixo de desenvolver alguns dos tipos mais prevalentes de câncer da espécie humana: câncer de mama, de próstata e de cólon.
Para dar ideia do grau de proteção conferido, uma análise conjunta de 19 pesquisas publicadas (metanálise) sobre a relação entre atividade física e o aparecimento de câncer de cólon mostrou que mulheres ativas apresentam risco de desenvolver a doença 29% menor do que as sedentárias. E que, entre os homens ativos, o risco é 22% mais baixo.
Em 2005, um trabalho publicado na revista “JAMA” levantou uma nova questão sobre esse tema: será que a adoção da prática de exercícios físicos depois do diagnóstico de câncer aumentaria os índices de cura?
Nele, foram estudadas 2.987 mulheres operadas de câncer de mama. Depois da cirurgia e dos tratamentos complementares (de radioterapia e quimioterapia), aquelas que passaram a caminhar por pelo menos 30 minutos, em média cinco vezes por semana, na velocidade de cinco a seis quilômetros por hora – ou fizeram exercícios equivalentes -, apresentaram cerca de 60% de redução do risco de recidiva da doença, menor mortalidade por câncer de mama e menor probabilidade de morrer por outras causas.
Dois estudos recém-publicados reforçam a hipótese de que a atividade física aumenta as chances de cura de quem teve câncer. No primeiro, os autores selecionaram um grupo de 573 mulheres operadas de câncer de cólon. A intensidade dos exercícios praticados por elas foi avaliada através de questionários periódicos, que abrangeram o período iniciado seis meses antes da operação e encerrado quatro anos depois dela.
Comparando aquelas que permaneceram ou se tornaram sedentárias depois da cirurgia com as que adotaram a prática de caminhadas de pelo menos uma hora na velocidade de cinco a seis quilômetros por hora, quatro a cinco vezes por semana – ou exercícios equivalentes -, as ativas reduziram pela metade suas chances de morrer de câncer.
No segundo, foram avaliados 832 portadores do mesmo tipo de câncer, participantes de um estudo comparativo entre dois esquemas de quimioterapia administrada depois da cirurgia. Os resultados foram semelhantes: andar pelo menos cinco a seis quilômetros em uma hora, quatro a cinco vezes por semana, reduziu a mortalidade por recidiva da doença entre 50% e 60%.
Os benefícios obtidos não foram influenciados pelo sedentarismo antes do diagnóstico de câncer, idade, sexo, índices de massa corpórea, tamanho do tumor, número de gânglios invadidos, ou pelo tipo de quimioterapia recebido.
Não está claro por que os níveis de atividade física para proteger contra recidivas de câncer de cólon precisam ser mais altos do que os necessários para obter resultados semelhantes em câncer de mama.
Diversos mecanismos biológicos podem ser evocados para explicar o efeito protetor do exercício na evolução de tumores malignos. Os mais aceitos consideram que o trabalho muscular reduz os níveis sanguíneos de insulina e de certos fatores de crescimento liberados pelo tecido adiposo, capazes de estimular a multiplicação das células malignas.
Reduzir em 50% a probabilidade de morrer de câncer de mama ou de intestino, pela adoção de um estilo de vida mais ativo, é um resultado inacreditável: nenhum tipo de radioterapia ou de quimioterapia – por mais agressiva que seja – demonstrou provocar esse impacto.
Do ponto de vista científico, embora a relação entre atividade física e câncer não esteja definitivamente esclarecida, os dados obtidos até aqui são tão contundentes que todas as pessoas operadas de câncer de mama, intestino, próstata e, possivelmente, de outros tumores malignos devem investir na prática regular de exercícios a mesma energia com que enfrentam operações, radioterapia ou quimioterapia.


http://drauziovarella.com.br/mulher-2/cancer-de-mama/atividade-fisica-e-cancer/

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

O melhor exercício para os GLÚTEOS


O agachamento livre é um dos exercícios compostos que mais favorece o desenvolvimento de vários grupos musculares, saiba o porquê e veja o modo correto de executar o exercício.




Entre tantos exercícios realizados na academia, alguns podem ser considerados mais eficientes do que outros. Entre eles, podemos citar o agachamento completo livre. Da mesma forma que ele é completo, ele também é um dos mais evitados, seja porque a maioria dos atletas da musculação sejam homens e queiram fazer a hipertrofia dos músculos dos membros superiores, ou, porque, o exercício, via de regra, é mais cansativo e difícil.

O agachamento, especialmente o agachamento livre, é um exercício composto e um dos mais completos, que aciona vários músculos, estimulando a hipertrofia e, ao mesmo tempo, auxilia no emagrecimento. Mas como isso acontece?



O agachamento no aumento da testosterona


Inicialmente, vários estudos comprovam a eficácia de exercícios com peso na produção de testosterona e do hormônio do crescimento no organismo. A testosterona é um hormônio que age diretamente no processo de construção de músculos no corpo, assim como o hormônio do crescimento. Quanto mais testosterona, mais hipertrofia. Os anabolizantes, tão famosos por auxiliar na construção muscular, têm como base o hormônio testosterona, em diferentes concentrações.

A quantidade de testosterona natural, aquela que é produzida no próprio corpo, está diretamente ligada ao volume de exercícios, dos pesos utilizados e da intensidade durante o treino. Então, podemos conceber que quanto mais exercícios realizados, com mais peso e maior intensidade, mais testosterona será produzida e liberada em nossa corrente sanguínea, consequentemente, mais músculos serão construídos. Leia mais sobre os efeitos anabólicos com a produção natural de testosterona.

Entre os vários exercícios que podemos realizar para estimular a produção do hormônio, o agachamento livre é um dos mais eficientes. Ele envolve mais músculos, além de ter uma intensidade maior durante o treino. Tendo em vista isso, quando o agachamento é realizado, mais testosterona é produzida e liberada em nosso sangue. Para tanto, mais músculos também terão um aumento na produção.

Entretanto, somente fazer agachamentos não seria tão eficaz na hora de construir músculos. Quando você faz a série de agachamentos, o corpo produz certa quantidade de testosterona. Quando essa testosterona está no sangue é hora de colocar outros músculos, aqueles que não estavam se exercitando tanto com a atividade, para se movimentar, aproveitando que a grande quantidade de hormônio está chegando aos vários pontos do corpo, impulsionada pelo aumento da frequência cardíaca que acontece normalmente durante qualquer atividade física mais intensa.


A importância do agachamento em outros esportes


Além de auxiliar na hipertrofia, o agachamento aumenta a performance do atleta em outros esportes, assim como futebol, tênis, artes marciais, entre outros. Por mais que refiram ao agachamento como sendo um exercício que poderia ocasionar lesões, principalmente nos joelhos devido ao exercício repetitivo e de alta intensidade, quando ele é feito de maneira correta, depois de uma boa quantidade de alongamentos, a possibilidade de lesões é ínfima. Ao contrário, ele ajuda a fortalecer os tendões e articulações, protegendo tais pontos dentro e fora da academia.
A forma correta de efetuar o agachamento



Para realizar os exercícios de agachamento de uma maneira correta, para utilizar todo o potencial que a atividade tem a oferecer, é necessário ter algumas informações sobre a atividade. Realizar o exercício com a postura errada, além de não obter o total desempenho, pode causar lesões e problemas mais graves.

Na hora de realizar o exercício, tenha os pés em paralelo e a uma distância significativa. Eles também devem estar firmes no chão, para evitar que se desequilibre enquanto está com a barra de peso. Posicione a barra com os pesos nos ombros posteriores e não nos músculos do trapézio, assim dando maior conforto durante o exercício e evitando possíveis lesões na coluna vertebral.

Quando a barra é posicionada nos ombros inferiores, o corpo é forçado a se inclinar para frente a fim de manter a estabilidade. Essa inclinação gerará uma menor sobrecarga dos quadris, sobrecarregando os músculos das coxas e do glúteo. Além disso, quando o corpo se inclina para frente, os músculos das costas são exercitados, principalmente para se manter equilibrado, fortalecendo, dessa forma, também tais locais.

Antes de iniciar o movimento de agachamento, certifique-se de estufar o peito e olhar sempre para um ponto fixo a sua frente. Ao estufar o peito as escápulas tendem a ficarem mais próximas. Essa adução escapular alinha o tronco com o quadril, o que amplia o movimento, alcançando e alongando vários músculos.

Após se certificar que sua postura está correta, fique atento às suas respirações durante o exercício. Sempre respire fundo ao ficar de pé, e solte lentamente durante o agachamento.
O peso e o tanto de repetições irão de acordo com seu treino e o que você está buscando. Normalmente, inicia-se o treinamento com uma quantidade maior de repetições e com menos pesos. Com o passar do tempo, as repetições diminuem, da mesma forma aumenta-se o peso. Em outro artigo aqui no blog nos separamos um guia dos melhores exercícios para pernas e glúteos com vídeo-aulas, inclusive com outras variações do agachamento, vale a pena ler para incluir novos exercícios no seu treino.

Não deixe de consultar um profissional do esporte, além de ter sempre a supervisão do mesmo durante os treinos mais intensos. Consulte um médico e faça exames periódicos, a fim de estar ciente da sua condição física durante todo o período de treino físico.

por Raquel Torres Costa Bressan Redatora formada em Letras pela Universidade Federal de Viçosa.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Musculação x treinamento funcional


Se desembarcasse de uma viagem no tempo, vindo diretamente dos anos 80, você certamente se surpreenderia com esse fenômeno chamado de treinamento funcional. A modalidade de exercício, que gera 2,5 milhões de resultados em uma busca rápida na internet, já angariou tantos adeptos quanto críticos. Uma corrente garante que é o futuro do treinamento de força, substituto natural da musculação. Outra afirma que não possui as mesmas características nem possibilidades, e não elimina a necessidade do treino com peso.
Nós, do EU ATLETA, ouvimos educadores físicos adeptos de um método e do outro para esclarecer as diferenças, semelhanças e limites de cada uma das modalidades. Para que você, que vive no século 21, faça sua própria escolha.
Mosaico, treinamento funcional, eu atleta (Foto: Editoria de Arte)Treinamento funcional pode ser feito até na beira da praia (Foto: Editoria de Arte)

TREINAMENTO FUNCIONAL
treinamento funcional se baseia nos movimentos naturais do ser humano, como pular, correr, puxar, agachar, girar e empurrar. O praticante ganha força, equilíbrio, flexibilidade, condicionamento, resistência e agilidade. Ele tira a pessoa dos movimentos mecânicos e eixos definidos ou isolados, como acontece na musculação. Por isso, virou uma alternativa para quem estava cansado dos exercícios mais tradicionais na academia. 

Para trabalhar a musculatura profunda, são utilizados acessórios como elásticos, cordas, bolas, cones, discos e hastes. É um método que ajuda a prevenir lesões, gera melhorias cardiovasculares, a redução do percentual de gordura, emagrecimento e definição muscular. 
-  A possibilidade de combinar diferentes habilidades, como o treino aeróbico com o de equilíbrio, cria uma infinidade de variações e acabam com a monotonia, tornando inclusive o corpo mais "inteligente" - explicou Saulo Batista, coordenador e professor do estúdio Jungle Gym Brazil.
Carla Prata treinando (Foto: Patricia Palhares / EUATLETA.COM)A modelo Carla Prata mantém a forma com musculação (Foto: Editoria de Arte)

MUSCULAÇÃO
Mas será que todos esses benefícios vão colocar fim aos halteres e anilhas? Não, se o objetivo é aumentar a massa muscular ou conseguir resultados estéticos em pouco tempo. A musculação é muito eficiente para a hipertrofia, que não é o objetivo central do funcional. Ao contrário do funcional, a musculação consegue trabalhar os grupos musculares isoladamente e com mais especificidade.
De acordo com o American College of Sports Medicine (ACSM), a musculação também exerce um impacto direto sobre as atividades da vida diária que exijam um percentual da capacidade muscular para serem executadas. 
- Um programa feito de duas a cinco vezes por semana gera benefícios no condicionamento físico, aumento da massa magra e diminuição do percentual de gordura, se aliado a uma dieta adequada - afirmou Vinícius Oliveira, coordenador e professor da academia Forum Exere Fitness.
HIPERTROFIA
Um ponto que gera polêmica até entre os treinadores é se o exercício funcional consegue ou não gerar hipertrofia muscular. Segundo o professor Saulo, o treinamento praticado com dedicação, agrega volume e definição muscular, com a vantagem de manter a harmonia estética.
- No funcional a hipertrofia se dá de maneira sistêmica e harmônica, tanto da parte superior quanto inferior do tronco. O treinamento funcional é muito mais completo para garantir o condicionamento físico para as atividade diárias, e pode sim ser substituto da musculação- afirmou.
Já para o professor Cláudio Baiano, também especialista em treinamento funcional, o método garante força, mas não aumento de volume muscular.
- Você não vai ficar com corpo de fisiculturista fazendo treinamento funcional, mas certamente vai ter força em todo o corpo. O funcional até pode trazer definição, mas não trabalha o volume - disse. 
Ele inclusive recomenda a prática dos dois métodos em paralelo, para garantir condicionamento físico, força, potência e definição musculares. Se prefere ficar com apenas um, agora você já pode escolher.
TABELA DE COMPARAÇÃO
 INDICAÇÃO PERIODICIDADEVANTAGEM DESVANTAGENS
 MUSCULAÇÃOhipertrofia muscular e ganho de força 2 a 5 vezes por semana, 8 a 10 exercícios, de 1 a 4 séries, de 3 a 20 repetições em cada possibilidade de isolar grupos muscularespode gerar lesões e desequilíbrio estético
 TREINAMENTO FUNCIONAL ganho de força, equilíbrio, condicionamento físico e agilidade 3 a 5 vezes por semana, com duração de 50min a 1h cada treinovariação de ambientes e séries, trabalha todo o corpo dúvidas sobre hipertrofia muscular






Fonte: http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/treinos/guia/musculacao-x-treinamento-funcional-como-escolher-o-seu-exercicio-ideal.html
Por 

quarta-feira, 22 de julho de 2015

terça-feira, 19 de maio de 2015

A hipertrofia muscular é resultado de treino e correta ingestão de proteínas

O aumento da massa muscular ocorre como conseqüência do treinamento, assim como a demanda proteica. A ingestão proteica deve ser obtida por uma dieta normal e variada, sendo a suplementação uma forma prática e segura de adequar sua ingestão de boa qualidade e a biodisponibilidade de aminoácidos, para as necessidades aumentadas de um atleta em treinamento e competição. O horário e tipo de suplementação vai depender da fase de treinamento, intensidade e duração, para recuperação muscular.

A ingestão de proteínas após o exercício físico de hipertrofia favorece o aumento de massa muscular quando combinado com a ingestão de carboidratos. Para isso, precisa ser consumida num prazo de até 2 horas após o treino. A dose recomendada é de 10g de proteínas e 20g de carboidratos (presença da insulina, que é um hormônio anabólico, favorece a absorção dos aminoácidos). Utilizar no máximo 25g de proteína como suplementação por refeição.

Pode ser utilizada suplementação protéica também antes de deitar, para potencializar sua ação no repouso, favorecendo a recuperação e o crescimento muscular.
Os aminoácidos são as unidades básicas da composição de uma proteína. Em humanos saudáveis, nove aminoácidos são considerados essenciais, uma vez que não podem ser produzidos pelo organismo e devem ser ingeridos por meio da dieta.

Aminoácidos de Cadeia Ramificada / BCAA

Dentre os aminoácidos essenciais, estão os três aminoácidos de cadeia ramificada (ACR ou BCAA) leucina, valina e isoleucina. Eles possuem efeitos terapêuticos, podendo atenuar a perda de massa magra durante a redução de massa corporal; favorecem o processo de cicatrização; melhoram o balanço protéico muscular em indivíduos idosos; e propiciam efeitos benéficos no tratamento de patologias hepáticas e renais.

Em relação ao exercício físico, supõe-se que esses aminoácidos estejam envolvidos na fadiga central, no balanço protéico muscular, na secreção de insulina, na melhora do sistema imune, no aumento da performance de indivíduos que se exercitam em ambientes quentes, e na diminuição do grau de lesão muscular. Mas os estudos ainda são contraditórios.

Dados epidemiológicos e experimentais sugerem que o exercício moderado aumenta a imunocompetência, ou seja, melhora o sistema imune, enquanto o treinamento intenso e após um evento competitivo aumenta a incidência de infecções do trato respiratório superior (ITRS). Os BCAAs podem atuar como precursores da síntese de glutamina no tecido muscular (a glutamina melhora o sistema imune). Alguns estudos têm avaliado também a efetividade da suplementação com BCAA para manter a concentração plasmática de glutamina e modificar a resposta imune frente ao exercício de endurance exaustivo.

Creatina

A creatina tem sido apontada como o suplemento nutricional de maior eficiência na melhora do desempenho em exercícios de alta intensidade e no aumento de massa muscular. Já seu uso como recurso ergogênico em atividades físicas prolongadas não encontra nenhum suporte na literatura científica. Não existem evidências que sua utilização melhora a performance na prática de atividades aeróbias.
A escolha do suplemento (whey protein, caseína, BCAA, creatina ou outros) vai depender do objetivo, fase e periodização do treinamento, ingestão alimentar e rotina.
* As informações e opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do Globoesporte.com / EuAtleta.com.
Fonte Globoesporte.com / EuAtleta.com.

Para gerar hipertrofia, o corpo precisa estar sintetizando mais proteína do que está quebrando.
Em outras palavras, é necessário existir um balanço proteico positivo (também chamado de balanço de nitrogênio positivo).

Por esta razão, pessoas que querem ganhar massa muscular precisam comer mais proteína que pessoas sedentárias ou que não treinam. Também será necessário ingerir mais proteína para reter massa muscular ao tentar queimar gordura, já que nesta fase o corpo tende a quebrar tecido muscular para gerar energia.

Uma recomendação comum para pessoas que treinam é ingerir 2g de proteína por quilo de peso corporal, mas não é uma “regra mortal”.
Inúmeros estudos tentaram determinar a melhor quantia de proteína a ser ingerir para ganhar massa muscular e vários deles chegaram a conclusões diferentes.

Alguns estudos mostram que uma ingestão superior a 1,8g/kg é desperdício , enquanto outros sugerem que é necessário uma ingestão discretamente maior que 2,2g/kg para sustentar a hipertrofia .
Enquanto não existe um número exato que você precisa ingerir, 2g/kg continua sendo uma ótima meta para quem visa hipertrofia.

Lembrando que se você está acima do peso, é uma boa ideia calcular a ingestão de proteínas baseado no peso que você quer chegar quando emagrecer ou apenas na sua massa muscular magra.

O consumo de proteína não gera problemas de saúde em pessoas saudáveis. Mas pessoas com problemas pré-existentes devem tomar cuidado com aumento da ingestão de proteína. Na dúvida, faça um check up antes de alterar sua dieta.

Proteínas

As proteínas são o macronutriente que contribui com uma menor percentagem de energia total para o organismo, correspondendo a cerca de 5%.
As proteínas são combinações sequenciais de aminoácidos. Estes, podem ser de 3 tipos:

Essenciais - aqueles que o organismo não produz e por isso temos de os obter através da alimentação ou suplementação.
Semi-essenciais - o organismo produz mas em pequenas quantidades e por isso também é necessário repor.
Não essenciais - o organismo produz.

Então, uma dieta rica em proteínas deve ser completa de alto valor biológico (clara de ovo) pois assim o organismo obtém todos os aminoácidos essenciais e para tal, devem ser de origem animal e não vegetal.

Origem Animal | Origem Vegetal

(Alimento / Percentagem por 100g) | leguminosas
cereais
Fígado - 20g Centeio - 15g legumes
Marisco - 20g Trigo - 14g
Peixe - 19g Quinoa - 13g
Carne vaca - 17g Soja - 13g
Carne porco - 17g Favas - 8g
Frango - 14g Ervilhas - 5g
Ovo - 13g Feijão - 9g
Leite - 3g Arroz - 7g
Massa - 12

Um fator bastante importante no que diz respeito às proteínas é a sua qualidade, podendo esta ser:

Baixa - trigo
Moderada a Elevada - carne e peixe
Elevada - ovos, soja, leite, whey ou outros derivados do leite como o colostro e a caseína.
Relativamente à proteína whey, que é das mais comercializadas, pode ser encontrada na forma de concentrada, isolada ou hidrolisada, sendo esta última mais fácil de ser absorvida pois já está quebrada em peptídeos. E, apresenta benefícios para a saúde e aumenta a síntese proteica e o aumento da taxa de absorção.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Entrevista Geração Saúde Papo Vip

Dia 13/04/2015  as 22:00h na  Rede Brasil TV participei do programa Papo Vip apresentado por Amanda Françozo  Ao Vivo, que foi recheado de dicas de vida saudável, com a  participação de Erika Alk  falando do projeto bonita aos 40 e o organizador da Iron Race Marco Abrahão falando sobre uma nova modalidade no esporte brasileiro. O programa ainda contou com um desfile de moda fitness outono/inverno com @andersonscouter!  
Como atrativo gastronômico teve Sorvete detox!  E no jantar saladas e sanduíches! 
Durante o programa tive a oportunidade de dar dicas sobre a pratica de atividade física e seus resultados,  e também falar dos perigos que cercam as atividades físicas mal conduzidas.

terça-feira, 24 de março de 2015

Leia sobre como emagrecer de forma saudável


1. Decisão: as pessoas que decidem mudar, por objetivos pessoais, intrínsecos, têm mais chances de emagrecer. Sentir que não deseja mais ser gordo é um aspecto emocional muito mais significativo do que somente pensar em emagrecer. Quando os motivos para mudar não estão relacionados a recompensas externas, as chances de sucesso são maiores.

2. Alimentação: mudar a forma de se alimentar. O endocrinologista e o nutricionista poderão ajudá-lo a organizar uma alimentação diversificada e equilibrada, sem dietas radicais.

3. Exercício Físico: incluir de alguma forma o exercí- cio físico ao longo do dia. O profissional de educação física poderá ajudá-lo a descobrir o exercício físico que a pessoa mais gosta ou que melhor se adapte as características daquele indivíduo e que seguramente trará resultados positivos.

Links para leitura:

http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/viewFile/291/293

http://www.abeso.org.br/pdf/revista61/atividade_fisica.pdf

http://www.malhandocerto.com/musculacao/efeito-epoc/


Guia dos Movimentos de Musculação

Motivação

Treino sem Academia

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