segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Exercícios físicos podem também exercitar seu cérebro

Exercícios físicos podem ser a droga mais efetiva de todas para manter corpo e mente sempre saudáveis.
Cientistas estão concluindo que atividades físicas ajudam a prevenir o declínio mental que ocorre com a idade. Exercícios regulares podem aumentar a memória, as habilidades de planejamento e organização, assim como maior rapidez para executar tarefas mentais. 
Pesquisadores acreditam que exercitar-se, por pelo menos 30 minutos diários, contribui para manter a mente aguçada e ativa. Exercícios aumentam a capacidade do corpo de bombear sangue para o cérebro, ajudando-o a ter  melhor desempenho. Cientistas sugerem que atividades físicas estimulam o crescimento de células nervosas no hipocampo, a região do cérebro responsável pela memória.
Outro efeito positivo é a redução da pressão sanguínea, um fator importante para adultos, particularmente nessa faixa de idade. De fato, grande parte dos idosos possui pressão alta. Pessoas que apresentam pressão alta descontrolada são mais propensas a problemas de memória e aprendizagem.
A atividade física pode ajudar, ainda, a minimizar os sintomas de depressão, comum em idosos. A depressão pode afetar tanto a memória, quanto a concentração. Os exercícios aumentam o fluxo sanguíneo, contribuindo para balancear a química cerebral, responsável pelo humor.
Exercícios além de ajudar o cérebro, também promovem o fortalecimento muscular e das articulações – importante fator para prevenção de quedas, melhora da artrite, fortalecimento do coração, aumento do nível de energia, e ainda, impedem a ocorrência de diabetes e certos tipos de cânceres. Mesmo se até hoje você viveu uma vida sedentária, é possível recuperar o prejuízo e deixar seu corpo e mente em dia com a saúde. 
·                     É aconselhável fazer  uma visita ao médico, antes de iniciar os exercícios, para que juntos possam  fazer um planejamento de atividades que sejam benéficas e seguras para você.
·                     Faça pelo menos 30 minutos de atividade – se possível na maior parte da semana – de modo que você possa respirar vigorosamente. Você também pode quebrar os 30 minutos em períodos mais curtos de 10 ou 15 minutos de caminhada pela manhã, outra na hora do almoço e a última, ao final da tarde.  Para saber se está no ritmo certo, faça o “teste da conversa”. Se durante a caminhada, você consegue conversar sem esforço, isso significa que não está se exercitando o suficiente. Se você não tem fôlego para conversar, a atividade está intensa demais para você.
·                     Cuide bem dos seus músculos. Se você não usá-los, eles atrofiam. Músculos fortes o ajudarão a executar uma série de tarefas diárias, como ir ao mercado e carregar as compras ou levantar-se sozinho da cadeira.
·                     Trabalhe seu equilíbrio. Dê um passo de cada vez. Tente não utilizar apoios. Levante-se sem usar as mãos ou braços. De vez em quando, ande como se estivesse de salto alto.  
·                     Faça alongamentos. Isso ajuda a prevenir problemas nas costas e auxilia você a permanecer flexível. Nunca alongue-se demais a ponto de sentir dor.


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Pesquisa afirma que musculação ajuda pacientes com câncer

Pesquisa afirma que musculação ajuda pacientes com câncer

Pesquisa afirma que musculação ajuda pacientes com câncer
Há muito tempo foi reconhecido no campo da fisiologia do exercício que um programa de musculação bem planejado pode reduzir a perda de massa muscular que acompanha o envelhecimento.
Um estudo publicado este ano no Journals of Gerontology concluiu que esta modalidade física também pode ocasionar benefícios parapacientes, que sofrem de câncer de próstata e que são submetidos a Terapia de Privação de Andrógeno (TPA).

Esta terapia é um tratamento que suprime os níveis de testosterona (principal hormônio masculino), que embora tenha muitas funções importantes, também pode estimular o crescimento de células cancerígenas da próstata.
Segundo o Dr. Ira Sharlip, um respeitado professor de urologia da University of California SanFrancisco (UCSF), e que não possui nenhum relacionamento com o estudo, o câncer de próstata é o tipo de câncer mais comum na população masculina nos Estados Unidos.
“Os pacientes com câncer de próstata metastático são direcionados para a terapia de privação de andrógeno, o que ocasiona neles ao longo do tratamento níveis pré-púberais de testosterona, ou seja, níveis encontrados em jovens antes da puberdade que são considerados fisiologicamente insignificantes (insuficientes) para um adulto”, afirmou o Dr. Sharlip.
A supressão da testosterona endógena que é resultado do tratamento TPA, ocasiona efeitos colaterais desconfortáveis aos pacientes, como por exemplo, a redução da massa muscular, da força e resulta em níveis mais elevados de fadiga e de gordura corporal. O recente estudo sugere uma possível forma de combater alguns desses efeitos.
A investigação, que foi conduzida pelos pesquisadores da University of Maryland, concluiu que os pacientes com câncer de próstata submetidos a TPA, e que aderiram a um programa de musculação, tiveram um aumento significativo do volume da massa muscular, da potência e da força. Além disso, os participantes apresentaram melhorias significativas no desempenho funcional relacionados ao cotidiano, na resistência muscular e na qualidade de vida.
Desse modo, os investigadores concluíram que a adesão a um programa de musculação aumentou a massa muscular dos pacientes, mesmo com níveis insignificantes de testosterona. Consequentemente, tal modalide física pode ser uma peça fundamental no combate aos efeitos adversos ligados a TPA em indivíduos com câncer de próstata.
Outros estudos também examinaram o papel da musculação em pacientes com câncer de próstata submetidos a TPA. No entanto, o estudo dos pesquisadores da University of Maryland foi o primeiro a relatar os aumentos da massa muscular total e de medições diretas da hipertrofia em pacientes com esse quadro clínico, que haviam sido submetidos a um programa de musculação.
“Nosso estudo foi o primeiro realizado somente em pacientes afro-americanos, mas nossas observações sobre os benefícios da prática da modalidade em pacientes com câncer de próstata submetidos à terapia de privação de andrógeno podem ser estendidas a outras etnias,” acrescentou o Dr. Ben Hurley, que é um dos principais investigadores do estudo.
Além disso, solicitei ao Dr. Hurley que comentasse sobre o fato de a hipertrofia muscular ocorrer nos participantes da investigação, apesar de os níveis da testosterona serem considerados insignificantes nesse contexto.
De acordo com ele, há uma concepção enraizada dentro da literatura da fisiologia do exercício, que a testosterona é necessária, que ela é um pré-requisito indispensável para o aumento da massa muscular, mas que no entanto, o seu estudo mostrou que não é esse o caso.
“O nosso estudo sugere que, mesmo quando as pessoas têm uma drástica redução no nível de testosterona, existe algum tipo de mecanismo compensatório dentro do organismo que não sabemos exatamente definí-lo, que passa a funcionar permitindo suprir tal perda, a fim de aumentar a massa muscular”, acrescentou o Dr. Hurley.
Assim sendo, compreende-se que as diversas hipóteses envolvendo os mecanismos fisiológicos específicos pelos quais a hipertrofia muscular ocorre em pacientes, apesar deles terem níveis de testosterona insignificantes, é um assunto de grande curiosidade dentro do meio científico.
Consequentemente, em conversa pelo telefone, eu perguntei ao Dr. Stefano Schiaffino, um especialista dentro da fisiologia muscular no Venetian Institute of Molecular Medicine, sobre a hipertrofia obtida pelos pacientes apesar deles terem níveis baixos de testosterona.
De acordo com ele, o efeito da prática da musculação pode aumentar a massa muscular nos praticantes através de mecanismos fisiológicos que são independentes dos níveis de testosterona. “A hipertrofia do músculo é controlada por uma variedade de vias de sinalização, algumas das quais foram recentemente descobertas e estão relacionadas com as proteínas morfogenéticas do osso (BMPs). Estas proteínas parecem ser responsáveis pela hipertrofia muscular induzida por mutações da miostatina”. Ele complementa, “Esta importante descoberta realizada pelo grupo de pesquisa liderado pelo Dr. Marco Sandri no Venetian Institute of Molecular Medicine em Pádua será publicada em breve na revista Nature Genetics“.
Embora os benefícios fisiológicos acarretados pela prática regular dos exercícios aeróbicos sejam mais do que reconhecidos há algum tempo, a importância da musculação tem sido ofuscada e não tem recebido o devido reconhecimento por muitos. Por outro lado, à medida que um número maior de pesquisadores passar a conduzir estudos que utilizem a musculação para tratar pacientes com outros quadros clínicos, os seus benefícios provavelmente ficarão ainda mais em evidência.
Estadão

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

ALIMENTOS QUE AUMENTAM A BARRIGA

ALIMENTOS QUE AUMENTAM A BARRIGA

Os alimentos que estimulam uma grande produção de insulina pelo pâncreas são os maiores responsáveis pelo acúmulo de gordura abdominal, levando ao desenvolvimento da resistência à insulina. Essa resistência à insulina pode levar ao diabetes. A insulina é um hormônio fundamental para colocar a glicose dentro da célula para produzir energia, entretanto quando produzido em excesso vai causar um desequilíbrio no organismo: vai fazer lipogênese (produção de gordura) na região abdominal e também vai aumentar o hormônio do apetite (grelina) além de diminui o hormônio da saciedade (leptina), aumentando assim a compulsão alimentar.

ALIMENTOS QUE AUMENTAM A GORDURA ABDOMINAL:

- Carboidrato de alto índice glicêmico (farinha branca refinada e seus derivados, açúcar, e doces em geral), porque necessitam de muita insulina;
- Carboidrato de alto e baixo índice glicêmico em quantidade exagerada numa mesma refeição, pois produz excesso de insulina;
- Gordura trans (biscoito recheado, pipoca de microondas, bolo industrializado, etc.);
- Gordura saturada em excesso (carnes gordas, pele de frango, salame, linguiça, manteiga, bacon, etc.).

ALIMENTOS QUE NÃO AUMENTAM A GORDURA ABDOMINAL:

- Carboidrato de baixo índice glicêmico em quantidade moderada (pão integral, hortaliças, frutas, cereais integrais, grãos, etc.), pois produz nível adequado de insulina;
- Gordura monoinsaturada em quantidade moderada (azeite de oliva extra-virgem, amêndoa, castanhas, nozes, etc.);
- Gordura poli-insaturada em quantidade moderada (salmão, atum, sardinha, chia, linhaça, etc.);
- Antioxidantes (vitamina C, vitamina E, selênio, zinco, betacaroteno, licopeno, antocianina, flavonoides, etc.). A gordura abdominal produz citocinas (substâncias inflamatórias) que oxidam as células e os antioxidantes vão protegê-las.

FONTES DE ANTIOXIDANTES:

- Vitamina C (laranja, tangerina, abacaxi, morango, vegetal verde escuro, etc.);
- Vitamina E (azeite de oliva, óleo vegetal, oleaginosas, abacate, etc.);
- Selênio (castanha do Pará, uma grande fonte);
- Zinco (nozes, frango, feijão, etc.);
- Betacaroteno (cenoura, mamão, abóbora, vegetal verde escuro, etc.);
- Licopeno (tomate, melancia, goiaba, etc.);
- Antocianina (açaí, berinjela, cebola roxa, repolho roxo, etc.);
- Flavonoides (uva, cebola, chá verde, cacau, etc.).

Guia dos Movimentos de Musculação

Motivação

Treino sem Academia

Treino sem Academia