sexta-feira, 15 de março de 2013

Tabela Nutricional - Calorias - Proteínas - Gorduras


  CALORIAS PROTEINAS GORDURAS
(Por Ordem Alfabética) (KCal) (g) (g)
Acelga 32 1,6 0,4
Açucar branco 396    
Açucar mascavo 360 0,4 0,5
Agrião 26 2,8 0,4
Aipim 132 1 0,4
Alface 18 1,2 0,2
Alho 140 5 0,2
Arroz integral 355 7,2 1,5
Arroz 360 7,2 0,6
Ameixa japonesa 52 0,6 0,2
Ameixa preta seca 320 2,3 0,6
Alcachofra 36 2,7 0,2
Amendoim 572 25,5 44
Aveia 390 14,2 7,4
Avelã 665 10,8 63,2
Azeitona 165 1,6 18,5
Amêndoa 635 18,6 54,1
Espargos 21 1,8 0,2
Bacalhau 363 81,8 2,8
Banana 103 1,2 0,2
Batata Doce 132 1,3 0,3
Batata Inglesa 80 2,2 0,1
Beringela 31 1 0,3
Beterraba 45 1,7 0,1
Brócolos 43 3,8 0,6
Banha 816 3 89
Bolachas 393 8 10
Café 6 0,3 0,1
Chocolate 462 12 32
Cajú 51 0,8 0,2
Carambola 40 0,5 0,3
Carne bovina 244 18,7 18,2
Carne cabrito/ovelha 232 18,4 14,2
Carne galinha 243 18,3 18,5
Carne peru 267 20 20,2
Carne porco 292 15,3 18,5
Carne vitela 190 19,1 12
Camarão (fresco) 86 17,3 0,2
Camarão (seco) 293 63 2,2
Caranguejo 100 16,1 1,6
Castanha Caju 562 15,2 37
Cast.Portuguesa 191 2,8 1,5
Cebola 46 1,4 0,2
Cenoura 42 0,9 0,35
Centeio 334 12,1 1,7
Cereja 39 1,8 1
Cerveja 42 0,3  
Cevada 348 9,7 1,9
Cidra 40 0,6 0,1
Chicória 23 2,2 0,3
Chuchu 54 1,85 0,3
Coco (seco) 302 3,5 27,2
Coco (verde) 131 1,9 11,9
Coração bovino 115 17 3,4
Couve 50 4,5 0,7
Couve-flor 34 2,8 0,4
Cogumelo (lata) 17 2,2 0,2
Creme de leite 200 2,9 20
Ervilha fresca 109 7,6 0,4
Ervilha seca 341 25 1,3
Espinafre 32 2,9 0,51
Farinha Centeio 330 13,2 1,7
Farinha Integral 342 12,1 1,55
Farinha Mandioca 331 1,6 0,5
Farinha Milho 363 7,9 1,2
Farinha Trigo 365 11,8 1,1
Feijão branco 360 20,2 1,4
Feijão preto 342 20,7 1,3
Fígado bovino 134 19,8 3,9
Figo (maduro) 73 1,2 0,25
Figo (em calda) 168 0,6 0,2
Flocos de milho 386 8,2 0,4
Framboesa 57 1,2 0,4
Gelatina c/açúcar 360 80 0,1
Geleia de goiaba 308 0,4 0,3
Geleia morango 259 0,6 0,2
Germen de trigo 361 25,2 10
Goiaba 69 0,9 0,4
Goiabada 274   0,4
Grão de bico 371 20,5 4,8
Groselha 63 1,2 0,8
Iogurte light 62 3 3,4
Laranja 88 1,2 0,2
Leite de cabra 92 3,9 6,2
Leite condensado 330 8,1 8,4
Leite materno 66 1,5 3,7
Leite de soja 40 41,8 20,3
Leite vaca integral 66 3,3 3,5
Leite vaca magro 55 3,6 2,8
Leite pó 490 26,1 25,6
Leite pó magro 349 34 1
Lentilhas 346 23,7 1,3
Lima 30 0,7 0,6
Limão 31 0,46 0,4
Língua de vaca 190 16 13,2
Linguiça 350 23 29
Linguiça mista 182 16,5 11,7
Maçã 61 0,3 0,3
Macarrão 351 11,2 0,66
Maionese 708 1,5 78
Maizena 356 0,6 1,3
Mamão 37 0,6 0,15
Manga 59 0,5 0,2
Manteiga s/ sal 751 1 84
Margarina 726 0,6 81
Mandioca 140 1 0,4
Marmelada 280 0,5 0,3
Maracujá 89 1,9 1,3
Mel 308 0,2  
Melancia 25 0,5 0,15
Melão 27 0,55 0,1
Milho verde 106 3,9 1,1
Miolos de vaca 134 10,4 9,6
Morango 38 0,8 0,3
Mortadela 310 20,3 25
Mostarda 33 2,6 0,4
Nabo 27 1,8 0,1
Nata batida 340 2,3 36,5
Nozes 665 13,7 67,1
Óleos vegetais 900   99
Ovo 146 11,4 9,8
Ovo (clara) 53 11 0,2
Ovo (gema) 341 16 29
Ostra 63 7,5 1,65
Pão de centeio 230 9,2 0,7
Pão branco 313 10,8 1,8
Pão integral 242 8,4 1,5
Pão torrado 313 11 1,6
Paté de fígado 395 15,8 37
Peixe 94 19,5 1,7
Pepino 15 0,8 0,1
Pêra 58 0,3 0,3
Pêssego 56 0,8 0,2
Pimentão 29 1,94 0,26
Pinhão 633 5,3 1
Pipoca 370 10,8 4,4
Presunto 320 16 28
Queijo branco 350 19,6 26,8
Queijo mozzarela 308 30 21
Queijo parmesão 385 33 25,5
Queijo prato 352 29,3 26,2
Quiabo 50 2,2 0,2
Rabanete 24 0,9 0,1
Rim de vaca 124 16,8 5
Repolho 30 1,7 0,2
Requeijão 240 30,9 12,4
Romã 70 0,8 0,7
Salsa 53 3,2 0,6
Salsicha 330 16,8 23,1
Sardinha fresca 270 23 18
Sardinha (azeite) 312 20,5 24,4
Sardinha (tomate) 196 18,7 12,2
Gelado de creme 210 5 12
Tâmara 224 1,4 0,4
Tangerina 49 0,7 0,2
Tomate 23 0,9 0,3
Torresmos 541 9,1 55
Toucinho 650 9 66
Trigo integral 332 12,7 2,5
Uva 68 0,6 0,7
Uva passa 310 2,5 0,3
Vagem 36 2 0,2



Proteínas, quanto comer?

http://www.musculacao.net/quanta-proteina-necessita-para-obter-hipertrofia-muscular/#comments


Porque motivo deve ingerir mais proteína do que a recomendada para hipertrofia muscular? Dose diária de proteína recomendada (RDA):
A RDA é definida como a “estimativa da quantidade diária mínima que cobre as necessidades de nutrientes…” Embora o termo “recomendado” aparente ser o melhor, a dose (RDA) de proteína é definida como a quantidade “mínima” de proteína necessária para prevenir carências e não a quantidade adequada para se ser saudável (0,8 gramas por kg de peso corporal). De facto uma análise da ingestão diária (2005) recomenda que 10% -35% da ingestão de calorias para adultos seja proveniente da proteína. A quantidade de proteína baseada nestes 10% -35% de quantidade de calorias é mais do dobro da actual RDA da proteína.
Ultimamente tem havido um crescente aumento do consenso entre especialistas de nutrição, acerca do facto da RDA da proteína ser claramente inadequada para proporcionar uma saúde óptima e funcional. Para os atletas de força, a RDA da proteína é de 1,2 – 1,7 gramas por kg peso corporal. De novo, estes valores são baseados na quantidade “mínima”de ingestão de proteína necessária para a obtenção do equilíbrio do nitrogénio. O equilíbrio do nitrogénio é comummente utilizado para calcular o requerimento de proteína. Basicamente, um equilíbrio de nitrogénio positivo significa que você se encontra num estado de anabolismo ou está a ganhar algum músculo. E se você se encontra num estado de equilibro de nitrogénio, isso significa simplesmente que, nem esta a perder, nem a ganhar musculo. Portanto, ingerir a dose diária recomendada para atletas (RDA), em teoria, irá apenas ajudá-lo a manter a massa muscular que já possui.
Método do equilíbrio de nitrogénio e proteína:
Descobrir a quantidade de proteína necessária com o método do equilíbrio de nitrogénio, tem numerosas limitações: calcula por baixo os valores da perda de N através do suor, respiração, e ureia, e calcula por cima a ingestão de N. Por exemplo, a excreção de nitrogénio pela urina é utilizada como um índex da excreção de N Mas os estudos têm mostrado que a excreção de N através do suor pode chegar a ser superior a 150% com o exercício. Portanto, os estudos podem estar a mostrar um equilíbrio de proteína mais baixo, já que calcula por baixo a perda de N e por alto a ingestão de N.
Como foi antes mencionado, as recomendações da RDA são baseadas nesses estudos de equilíbrio de nitrogénio, onde o objectivo e o equilíbrio de nitrogénio. Na essência, esses estudos assumem automaticamente que existe uma correlação directa entre o equilíbrio de nitrogénio e efeitos fisiológicos relevantes tal como a força e hipertrofia muscular. Idealmente, a hipertrofia muscular ou força, deveriam ser o objectivo quando o requerimento de proteína para atletas é determinado. Portanto, esses estudos envolvendo o balanço do N, não são muito confiáveis em estimar a quantidade de proteína necessária para ganhar músculo.
Estudos sobre a proteína e massa muscular:
Estudos que analisaram a ingestão de proteína e a massa muscular, mostraram aumentos significativos na força e massa muscular com uma ingestão alta de proteína, enquanto alguns estudos não. Os investigadores suspeitam que foi pelas seguintes razões que alguns estudos não mostraram aumento de massa com uma ingestão elevada de proteína. Os estudos foram de curta duração, e daí que os ligeiros aumentos na massa muscular não tenham sido estatisticamente significativos e/ ou as técnicas de medição do tamanho do musculo não sejam suficientemente sensíveis para registar essas pequenas mudanças. Existem muitas variáveis envolvidas, tal como a dieta, sono, trabalho, volume de treino, nível de robustez física, para determinar a quantidade ideal de ingestão de proteína para os atletas dos estudos.
Preocupações acerca do efeito de uma elevada ingestão de proteína na saúde:
Não existem provas de que a ingestão alta de proteína possa causar qualquer tipo de problemas de saúde em pessoas com uma função renal normal. E dado que existem estudos que mostram aumento da força e massa muscular com um ingestão alta de proteína, é preferível estar no limite superior da ingestão de proteína. 40% da ingestão calórica, é considerado o limite, dado que acima desse nível torna-se difícil a obtenção de quantidades adequadas de gordura e carbohidratos. 40% para um atleta de 80 kg serão 3.75 ramas por kg de peso corporal.
Ingestão de proteína e energia:
Tem sido comprovado que a ingestão total de energia pode ter uma influencia maior na massa muscular do que apenas a ingestão de proteína. Simplificando, se não está a ingerir as calorias suficientes, é quase impossível atingir um equilíbrio de nitrogénio positivo e ganhar, ou até manter a massa muscular com a proteína suficiente. Poderá ter que aumentar ainda mais a quantidade proteína ingerida para se colocar num balanço positivo. Um certo número de estudos demonstraram uma maior perda de massa adiposa enquanto se mantém a massa muscular numa dieta alta em proteína, comparado com uma dieta baixa em proteína. Por isso, ai está outra razão para se manter numa dieta alta em proteína.

Conclusão Analisando os assuntos acima referidos, o risco vs beneficio, e a evidência anedótica a favor da ingestão alta de proteína, não faz sentido não ingerir mais proteína do que a recomendada (RDA) para crescimento muscular e força. A minha recomendação para ingestão de proteína, para aumento de força e massa muscular é de: 2.75 – 3.25 gramas por kg de peso corporal. Se pretende ganhar músculo de forma séria, consuma ao nível do valor mais elevado. 

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